Em 2010, o Festival de Cinema Luso-Brasileiro homenageou Miguel Gonçalves Mendes com uma retrospectiva sobre o seu trabalho, o que resultou em uma publicação de uma monografia com testemunhos de várias personalidades de relevo no mundo acadêmico e cultural. A presente publicação contém textos de realizadores consagrados como José Padilha, Joao Moreira Sales, de escritores como Valter Hugo Mãe, Luís Sepúlveda e Gonçalo M. Tavares, da filósofa e ex-diretora da Cinemateca Portuguesa Maria João Seixas, o juiz Baltasar Garzón, entre outros, como o ex- diretor do festival indie Lisboa, Rui Pereira, que ressalta a sensibilidade do diretor Miguel Gonçalves Mendes ao retratar os sujeitos dos seus filmes, criando documentos maravilhosos, entrando na intimidade das pessoas através de seu trabalho, levando-as a abrirem-se em frente à câmera, de uma forma absolutamente livre.